
Os hábitos alimentares consistem basicamente na aceitação ou não da ingesta de determinados produtos alimentícios. Sendo que, eles apresentam uma ligação com a genética, sofrendo influência por ela.
Pequenos gestos podem ser contribuintes favoráveis para uma alimentação adequada a ser ofertada à criança, como por exemplo, o fato de manter os olhos voltados para a criança, manifestando alegria, tornando-a notória em seu rosto, isso demonstra à criança que o alimento oferecido, seja a amamentação ou alimentação complementar saudável, sejam vislumbradas como uma prática prazerosa, além de trazer uma sensação de segurança em relação ao alimento oferecido.
Geralmente, as crianças tendem a rejeitar alimentos desconhecidos quando têm um único contato com esses, dessa forma, estudos sugerem que a criança tenha de 8 a 10 contatos com o alimento a qual rejeitou na primeira vez que o viu, isso serve para familiarizar a criança com o que, para ela, é desconhecido. A questão é que nessas situações é que os pais acabam desistindo de fornecer uma alimentação saudável, para manter a saúde da criança, posteriormente, acabam punindo-as por não ter aceitado experimentar o que ofereceram e as restringindo de se alimentarem com o que se sentem bem. O problema dessa restrição é que, quando há uma lacuna de liberdade, acaba sucedendo um exagero que culmina em desajustes alimentares, esses os quais afetarão à saúde.
Para tanto, faz-se imprescritível adotar medidas de fortalecimento de vínculo, reeducação alimentar e continuidade dos pais em apresentar novamente os alimentos recusados pelos filhos, já que, a frustração parte da expectativa dos pais, todavia, essa recusa habitualmente é temporária e finaliza-se a partir de exposições contínuas do alimento à criança, o que demonstra é que o processo de não aceitação de alguns alimentos é transitório e não permanente, dessa forma, os pais necessitam atentar-se a essa questão, a fim de que haja adaptação e familiarização dos filhos com os diferentes tipos de alimentos.
REFERÊNCIA:
1. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 184 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica; n. 23).
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