Pessoas com diabetes fazem parte do grupo de risco para dengue, assim como idosos, crianças, gestantes e indivíduos imunossuprimidos. A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, embora possa atingir qualquer pessoa, esses grupos apresentam maior risco de desenvolver formas graves da doença. A dengue grave é mais comum quando a …
Pessoas com diabetes fazem parte do grupo de risco para dengue, assim como idosos, crianças, gestantes e indivíduos imunossuprimidos. A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, embora possa atingir qualquer pessoa, esses grupos apresentam maior risco de desenvolver formas graves da doença. A dengue grave é mais comum quando a infecção ocorre pela segunda vez.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, infecções em pessoas com diabetes tendem a ser mais severas e apresentar maior risco de complicações. A prioridade na vacinação está em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que vivem em áreas com alta transmissão, já que essa faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue.
Pacientes com diabetes, especialmente aqueles com boa gestão da glicemia, podem receber a vacina. No entanto, em caso de infecção, é essencial o acompanhamento médico para monitorar possíveis sinais de complicações, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos, desmaios, alterações na pressão ou no estado de consciência. Esses sinais exigem atendimento médico imediato e, muitas vezes, internação.
A dengue não possui tratamento específico — o cuidado é sintomático, com foco principal na hidratação. Casos leves são tratados com ingestão oral de líquidos, enquanto os mais graves exigem hidratação intravenosa.
Atualmente, os quatro sorotipos do vírus da dengue circulam no Brasil, com predominância dos tipos 1 e 2, o que reforça a importância da prevenção e vigilância, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
fonte: https://diabetes.org.br/diabetes-e-dengue-o-que-e-preciso-saber-para-evitar-complicacoes/